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domingo, 23 de setembro de 2012

O livro de Enoch



O Livro de Enoch é um dos livros mais intrigantes que existe na literatura metafísica. Sua origem pode ser localizada na cultura judaico-cristã, mas pelo conteúdo de suas revelações é fácil deduzir que os eventos narrados em suas páginas fazem referências ao início das primeiras civilizações erguidas no atual Oriente Médio (sumérios, caldeus, babilônicos).
Autoridades religiosas judaicas resolveram excluí-lo da Bíblia já no século II da Era Cristã, considerando-o apócrifo, ou seja, obra de alguém, que não se sabe quem... Mesmo depois de sua "redescoberta" entre os rolos dos "Pergaminhos do Mar Morto", ele continua fora da Biblia tanto dos judeus quanto dos cristãos. Vou tentar em uma série de artigos, interpretar o capítulo 7 do livro de Enoch, que para os estudiosos de assuntos metafísicos é o que possui informações polêmicas que precisam ser mais bem investigadas por historiadores e arqueólogos.

A própria Gênesis também poderia ser considerado um livro apócrifo, tendo em vista que não há consenso de quem foram os autores dos primeiros livros da Bíblia: há muitos suspeitos, mas nenhuma certeza. O fato de um livro ser considerado apócrifo não desqualifica o seu conteúdo. Se fossemos seguir essa linha de pensamento, teríamos que desconsiderar também outros dois livros importantíssimos da literatura metafísica: o Livro dos Espíritos e o Livro de Urantia. No caso do Livro dos Espíritos, os espíritas diriam que ele foi escrito por Allan Kardec. Em minha opinião é inadequado afirmar isso: penso que o autor de um livro é quem possui as idéias e as dita, e não quem as escreve ou compila. Todos os  livros de Chico Xavier, por exemplo, deveriam ser considerados como obras das entidades que os ditaram. Mas quem iria reconhecer uma entidade espiritual como autor de um livro? Assim, nos livros psicografados espíritas seus verdadeiros autores não são os médiuns, e sim as inteligências que os ditaram. O mesmo pode ser dito o Livro de Urântia, que é considerado como obra de "entidades supra-humanas" (inteligências oriundas de fora do nosso planeta Terra, de dimensões superiores à nossa), escrita entre os anos 20 e 70 nos Estados Unidos.
 
Alguns estudiosos consideram que a razão principal de se ter excluído o Livro do Enoch é o fato de que a interpretação de seus escritos entra em conflito com a versão apresentada pela Gênesis bíblica. Enquanto que no Livro de Enoch a origem do homem pode ser considerada como fruto de uma interação cósmica (com outras entidades, com outras civilizações, com viajantes de outros mundos), na Gênesis tudo passa diretamente das mãos de Deus para o plano terrestre. Na Gênesis a salvação do homem vem exclusivamente de Deus: o homem é frágil e precisa seguir orientações estritas oriundas de Deus para que possa alcançar a sua salvação. Já no Livro de Enoch o homem possui a chave da sua própria salvação.

" Quando os filhos dos homens se multiplicarem, nesses dias, sucederá que suas filhas sejam elegantes e belas. E quando os anjos filhos do céu as viram, por elas se apaixonaram e disseram entre si: - Vamos escolher esposas das raças dos homens e procriemos filhos.".

Eis aqui o início de toda a confusão. A beleza das mulheres terrestres. São tão atraentes que até os anjos do céu sentem o desejo de fazer sexo com elas. E é esse fator quem dá origem a queda desses anjos. Mas quem seriam esses anjos? Seriam seres imateriais, fora da nossa dimensão? Ou seriam seres materiais oriundos de outros mundos?
Se formos considerar a primeira hipótese, podemos entender que o corpo espiritual das mulheres terrestres é a causa dessa atração. Existe muita ligação entre a nossa dimensão (3D) e o plano extrafísico do planeta Terra. Os estudiosos da Projeciologia e da Conscienciologia apontam a existência de uma genética espiritual que existe antes e depois de encarnarmos. Essa genética espiritual tem influência também na genética física que é constituída após o início da vida física que se inicia após a fecundação: o corpo extrafísico influencia na moldura do corpo físico. O corpo extrafísico é bem mais sutil e maleável às energias das formas pensamento. Alguém que se suicide e passe uma quantidade considerável de tempo sofrendo no outro plano por conta de seu ato contra a própria vida terá grande possibilidade de ingressar no plano físico com algum tipo de deficiência física ou distúrbio mental. Mas há uma grande inconsistência nessa primeira hipóstese que ainda precisa ser resolvida. O processo de gravidez e concepção a princípio só pode ocorrer no plano físico e o Livro de Enoch fala do surgimento dos Nephelim, os filhos resultantes do cruzamento entre anjos caídos e mulheres terrestres.

Se formos considerar a segunda hipótese, podemos entender que esses anjos (ou deuses) podem ter sido perfeitamente astronautas de outras civilizações planetárias e que em passagem pela Terra realizaram pesquisas genéticas envolvendo a genética humana terrestre com a genética do mundo de onde vieram. Mas o contato sexual não poderia se dar diretamente entre um corpo físico alienígena e um corpo físico terrestre. Seria necessário antes realizar manipulações genéticas com a criação de híbridos intermediários até que fosse possível realizar o ato sexual em si. Nos desenhos dos “deuses” encontrados em tabuletas de argila sumérias é fácil perceber seres de formas humanas com capacetes ligados a tubos de respiração semelhantes aos nossos astronautas. Essas imagens são impressionantes, assim também como a imagens de foguetes muito parecidos com os nossos. E essas imagens foram feitas no quarto milênio antes da Era Cristã!!!
No polêmico Livro de Urântia encontramos uma explicação bem mais razoável sobre quem foram, por exemplo, Adão e Eva. Tratava-se de um projeto genético dirigido por inteligências cósmicas com o intuito de realizar um melhoramento genético da raça humana. Tanto a literatura espírita (livros obtidos por psicografia), quanto as obras de Rodrigo Romo (livros obtidos por canalização) chamam essas experiências de melhoramentos genéticos da humanidade terrestres de “raças adâmicas”. Porém, não são somente as forças da luz que realizam essas experiências. As forças das trevas também procuram realizar melhoramentos genéticos em humanidades que operam na polarização negativa. No caso do nosso mundo, como estamos imersos na dualidade positivo-negativo, temos de um lado a beleza física como reflexo da luz no plano material, e ao mesmo tempo as entidades das trevas conseguem se aclimatar ao nosso mundo por sermos um mundo dual. Isso ajuda a entender os relatos de contatos e abduções entre seres humanos e seres de outros mundos. O recente filme CONTATOS DE 4º. GRAU explora bem esse assunto e seus vídeos de regressão com os pacientes de uma psicóloga em busca da rememoração dessas experiências são impressionantes. Algumas placas sumérias indicando foguetes e máscaras de gases dificilmente são exibidas ao público, porém foram filmadas em cenas desse filme.

Mas se foram exploradores de outro mundo, de onde viriam? E porque não mais retornaram para a continuação de tais projetos. Devemos lembrar que a Terra está em quarentena por conta da Rebelião de Lúcifer (já discutida em artigos passados) e que os contatos com entidades de outros mundos são bem restritos pelas inteligências cósmicas que administram a região do Universo aonde a Terra se encontra (segundo o Livro de Urântia, denominada  de Sistema de Satânia). Nas obras espíritas que falam sobre “os Exilados de Capela” e na famosa série de 7 livros de Albert Paul Dahoui (A Saga dos Capelinos) podemos encontrar parte dessas respostas. Em algum momento da história da Terra que coincide com o surgimento das primeiras civilizações, a Terra (Urântia) recebeu espíritos exilados oriundos de um planeta que orbita a estrela Capela (na Constelação do Cocheiro), com o intuito de operar a evolução tecnológica e moral do nosso mundo, habitando então por homens ainda bem primitivos. Assim, vamos aos poucos juntando as peças desse intrigado quebra-cabeças.

" Samyaza, chefe dos anjos, disse-lhes: - Talvez não tenhais coragem para efetivar essa resolução e eu ficaria sozinho responsável pela vossa queda. E todos os anjos responderam: - Juramos de não nos arrepender e de levar em efeito a nossa intenção".
 
E o texto continua afirmando que 200 anjos desceram sobre a Montanha de Harmon. Ela passou a ter esse nome, pois quer dizer Montanha do Juramento. Ocorreu a Queda: a expulsão dos seres do paraíso (a expulsão dos exilados de seu mundo para o nosso). Os adâmicos haviam alcançado a evolução intelectual, mas falharam nos dons morais. Os adâmicos não precisavam mais copular, mas voltaram a praticar o coito. Queriam ser Deus pelos seus conhecimentos, mas acabaram sendo expulsos de seu planeta que era um paraíso. A raça adâmica veio trazendo milhões de espíritos desencarnados. Muitos, a maior parte deles veio encarnados para cruzar com os homens primitivos, pois eram muito rudes para se desenvolver sozinhos.

Segundo o Livro de Enoch, os anjos foram transmigrados pelas “carruagens de fogo”, o que se podia deduzir na época, mas que para o nossos conhecimentos atuais poderiam ser perfeitamente os OVNIS. Vieram desesperados e tinham esperanças de conseguir o perdão. Vieram os “astronautas” somente para observar se os “exilados” seriam obedientes. Temos então os santos vigilantes (os astronautas) e os anjos caídos (os exilados físicos). Os Santos Vigilantes eram proibidos de aparecer (Gênesis 3:24). Como nem sempre os missionários cumprem suas missões, acabaram descendo e incitavam: cultos religiosos, sacrifícios, magia, feitiçaria. Queriam ser idolatrados, transformaram-se em (deuses do mal, anjos caídos) demônios. Os adâmicos encarnados e os adamitas protoplasmados (2ª. geração) idolatravam os adâmicos “comandantes”.

Enfim, o Livro de Urântia faz referências a experiências genéticas dentro de uma escala cósmica, de projetos genéticos que podem ser realizados em mundos físicos. Os livros sobre os exilados de Capela fazem referência à vinda para a Terra de espíritos exilados de outros mundos, encarnados e desencarnados. Em algum meio termo encaixam-se as visões descritas no Livro de Enoch. Sendo astronautas ou anjos, o fato é que experiências genéticas ocorreram para o melhoramento da raça humana, que os astronautas ou anjos no momento da implantação desse projeto acabaram por falhar no gerenciamento desses projetos. Que a beleza física das mulheres terrestres foi um fator decisivo no desvirtuamento desses projetos. Que espíritos moralmente decaídos, embora dotados de grandes conhecimentos tecnológicos, vieram para a Terra com o intuito de promover o progresso tanto material quanto espiritual de nosso mundo. Na continuação desse artigo, veremos quais foram essas falhas, essas quedas, e suas consequência para os destinos de nossa humanidade sobre a Terra, entre elas os primeiros ensinamentos sobre magia, que foram operadas no caso dos anjos caídos, são via de regra, operados no plano da magia negra.

Baixem o Livro de Enoch no link Abaixo!

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